Abadia da Ressurreição
Nossa História |
Origem
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Escrito por Abadia da Ressurreição | |
O monaquismo brotou na Igreja num momento de grave desafio: saindo da clandestinidade das catacumbas e casas particulares onde se refugiara das perseguições, a Igreja viu-se colocada na situação oposta: foi necessário assumir no inicio do século IV o papel de religião oficial do império. Ela corria o risco de ser tragada por essa difícil convivência com o poder, deixando que seus valores e a simplicidade de suas origens fossem abafadas.
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Quem São os Monges?
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Escrito por Abadia da Ressurreição | |
A identidade do monge se define pela escolha de um modo de vida que é ao mesmo tempo marginal e implicitamente crítico em relação à sociedade em geral e nos nossos tempos, especialmente em relação à sociedade de consumo. Um monge não foge do mundo, nem o odeia, mas dele se afasta. Renuncia a si mesmo e aos bens que poderia obter para si no mundo, para seguir ao Cristo no deserto, lugar de sofrimento e tentações, mas também de autenticidade e encontro.
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Sua Vida |
Escrito por Abadia da Ressurreição | |
Bento nasceu na Itália, numa pequena cidade chamada Núrsia, no ano de 480. Sua família pertencia à pequena nobreza de proprietários rurais. Antes dos 20 anos de idade foi mandado para Roma, a capital e maior cidade do mundo conhecido de então, a fim de estudar letras. Mas Bento não se adaptou aos ambientes acadêmicos e sociais decadentes que encontrou, sentia necessidade de algo diferente. Partiu novamente para o interior e, depois de algum tempo, retirou-se completamente para "habitar consigo mesmo", na expressão dos "Diálogos" de São Gregório Magno, o mais antigo cronista de sua vida. |
A Regra de São Bento |
Escrito por Abadia da Ressurreição | |
Em São Bento se enfeixam e se articulam os primeiros três séculos da experiência monástica cristã, na Europa e no Oriente Próximo. A Regra dos mosteiros que ele nos deixou é a expressão dessa experiência sintetizada, somada à sua vivência de santidade, ao seu gênio legislativo e ao seu fino conhecimento da psicologia humana. |
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MOSTEIRO TRAPISTA
NOSSA SENHORA DO NOVO MUNDO
Histórico do Mosteiro
Em 1977, quatro monges da Abadia Trapista Nossa Senhora de Genesee (Nova York) chegaram ao estado de Paraná. Pe. Francisco, Ir. Cipriano. Pe. Jerônimo e Ir. Barnabé (foto) vieram para fundar um novo mosteiro e assim implantar a vida monástica trapista no Brasil. Mais cedo, um grupo de trapistas franceses tinha estabelecido uma casa de refúgio provisoriamente em Tremembé (SP) em resposta a uma ameaça do seu governo de expulsar as ordens religiosas, mas quando a situação entre o estado e a Igreja na Franças amenizou-se, os monges voltaram para a Europa.
O novo grupo passou quatro anos perto da cidade de Lapa, vivendo numa grande simplicidade. Além de levar a sua vida monástica nas novas condições culturais e lingüísticas, os fundadores tiveram que desenvolver sua economia para tornar-se independentes financeiramente da "casa mãe", e iniciar a formação dos vocacionados brasileiros que não tardaram a aparecer. Ficou claro que a comunidade ia necessitar um lugar mais recolhido e maior para corresponder ao seu chamado, e no ano 1981, mudou para Campo do Tenente, trinta km ao oeste. Construção do mosteiro (até então, os monges tinham morado numa casa particular, fazendo as adaptações necessárias)começou quase imediatamente e a dedicação da nova igreja foi celebrada no dia 21 de fevereiro de 1984.
Em 1988, a fundação tomou o próximo passo e tornou-se um "priorado simples", elegendo pela primeira vez, seu próprio Superior. Já havia na comunidade nesta época, brasileiros com votos. Durante os anos seguintes, o mosteiro continuou na sua caminhada de oração e trabalho, tentando levar à frente a obra de "inculturação evangélica"- viver o carisma trapista autenticamente no ambiente brasileiro contemporâneo. Ao mesmo tempo, a comunidade conseguiu uma maior estabilidade econômica.
Os últimos anos têm testemunhado um novo impulso da vida: uma corrente de novos vocacionados, dentro os quais alguns já estão preparando-se para fazer os votos. A presença deles nos levou a dedicar os nossos esforços à formação intelectual e espiritual dos noviços, à renovação de nossa liturgia e à expansão dos prédios. Este ano iniciamos um programa de nova construção: o primeiro prédio, um novo dormitório monástico de trinta celas, deve ser completo até os meados do ano 2001. Nossa Ordem reconheceu oficialmente os frutos do crescimento na comunidade quando aprovou no último capítulo geral (a reunião trienal de todos os superiores da Ordem) a elevação do mosteiro ao estado de um Priorado Maior, o passo final antes de ser abadia. Neste momento somos em quinze: oito professos solenes, um professo simples, cinco noviços, e um postulante, além de vários estagiários. Sentimo-nos muito agradecidos pelos sinais da bênção divina que estamos experimentando e entramos com confiança e alegria no ano jubilar e no novo milênio que ele inicia.
Histórico da Ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO)
A vida monástica é, por sua natureza, um chamado ao perfeito seguimento de Cristo. Portanto, nas comunidades monásticas que vivem segundo a Regra de São Bento, patriarca dos monges do Ocidente, sempre têm surgido iniciativas de reforma, no sentido de uma entrega mais profunda e generosa às exigências da Regra. Às vezes, esta reforma se realiza dentro de uma comunidade existente; outras vezes, um grupo de monges sai do seu mosteiro para comprometer-se num novo ambiente monástico à observância íntegra da Regra.
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O século XI, estimulado pela visão do Papa Gregório VII, testemunhou muitas tentativas deste tipo. Uma delas foi o estabelecimento do "Novo Mosteiro" de Cister (Borgonha,França) no ano 1098 por vinte e um monges provenientes do mosteiro beneditino de Molesme. Depois de alguns anos difíceis, os Cistercienses começaram a receber numerosas vocações, e até o fim do século XII espalharam-se por toda a Europa em centenas de mosteiros masculinos e femininos. Simultaneamente, desenvolveram a própria espiritualidade mística, que se exprimia tanto nas obras dos grandes teólogos cistercienses como São Bernardo de Claraval, quanto na arquitetura de suas igrejas e até na direção da economia das comunidades. Foi o século de ouro de Cister.
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Nos séculos seguintes, apesar de esforços de manter a vida espiritual e ascética no mesmo nível, houve um certo afastamento dos ideais das origens cistercienses. Nos séculos XV e XVI, sobretudo na França, vários abades buscaram iniciar uma reforma nas suas comunidades, e na Ordem como tal. No século XVII, o abade francês Dom Jean Armand de Rancé, conseguiu realizar na sua comunidade de La Trappe (Normandia) um programa de reforma, enfatizando os valores de separação do mundo, silêncio, trabalho manual, renúncia e obediência. Em diversos aspectos sua reforma, inspirou-se profundamente da vida eremítica do deserto egípcio (séc. III - V) talvez mais do que na própria Regra. Outros mosteiros juntaram-se à forma da vida de La Trappe. Estas comunidades continuaram parte da Ordem Cisterciense (embora criando "congregações" distintas dentro da mesma) até o ano 1892. Naquele ano, seguindo a orientação do Papa Leão XIII, três congregações "trapistas" (Sept-Fons, Melleray e Westmalle) agregaram-se juridicamente para formar uma nova Ordem, a Ordem Cisterciense da Estrita Observância (Trapistas).
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Neste período, grandes nomes merecem destaque como o de Dom Sebastien Wyart, eleito em 1892 como 1º abade geral dos trapistas. Também devemos muito aos esforços de Dom Jean-Baptiste Chautard, abade de Chambarand e posteriormente de Sept-Fons, ambos na França. Por sua iniciativa, e fugindo das perseguições políticas na França, ele fundou o primeiro mosteiro trapista do Brasil em 1904, na cidade de Tremembé-SP. Esta fundação trouxe enorme desenvolvimento econômico e cultural, bem como auxilio religioso a toda a região do Vale do Paraíba. Este mosteiro permaneceu até 1934, quando seus monges retornaram para a Europa. Durante o século XX, os Trapistas expandiram, fazendo fundações em todos os continentes. Atualmente, há 100 comunidades de monges e 70 de monjas, sendo 13 na América Latina. Hoje em dia, tentamos viver como nossos antepassados, buscando viver em fidelidade com os grandes impulsos da nossa história- a composição da Regra, o nascimento de Cister e a reforma de la Trappe. Acima de tudo, tentamos manter-nos atentos ao impulso do Espírito, Aquele que, através desta tradição, nos convida à sempre redescobrir e mais plenamente viver o carisma monástico no coração da Igreja. |
A vida trapista
A vida trapista é orientada totalmente para a experiência do Deus vivo. É contemplativa.
Chamado por Deus, o Trapista se consagra integralmente a buscá-Lo seguindo a Cristo, são a Regra de São Bento, um Abade(ou Prior) e em comunidade estável, na caridade fraterna, na qual são compartilhados todos os bens.
Afastado do mundo, o Trapista purifica seu coração mediante a Palavra de Deus, a oração e uma ascese libertadora que o fazem humilde e obediente à semelhança de Cristo.
Nada antepor ao amor de Cristo (RB 4)
A jornada monástica se desenvolve entre o equilíbrio da oração pessoal e litúrgica, trabalho manual e estudo.
O estilo de vida é frugal e simples. a própria vida e particularmente o Abade exercem papel fundamental na formação.
Fraterna, laboriosa e escondida, a vida Trapista se abre ao amor de Cristo e á alegre ação transformadora do Espírito Santo
Orai sem cessar (I TES 5,16)
O clima de solidão e silêncio permite que floresça a lembrança de Deus e a oração pura e contínua.
Pela hospitalidade o mosteiro compartilha o fruto de sua contemplação e trabalho. É uma hospitalidade aberta a todos sem distinção.
Trabalho e sustento
A comunidade se sustenta por seu próprio trabalho com apicultura, agricultura e padaria ( produção de bolo de frutas, pão e biscoito), além de livros, terços, etc...
veja em Produtos a relação de nossos produtos.
Nosso carisma e nossa espiritualidade
Nosso carisma é contemplativo. O que nos orienta são as palavras de São Bento: "Buscar a Deus verdadeiramente" e a convicção de que, através da nossa vida monástica, vamos encontrá-Lo e unir-nos a Ele, aqui nesta vida e por toda a eternidade.
O desejo de ver a Deus face a face fundamenta todas as dimensões de nossa vida: a celebração litúrgica do Ofício Divino e da Missa, as horas da meditação na Bíblia e da oração pessoal, o nosso trabalho manual e o estudo, as renúncias e as alegrias, a convivência fraterna e o recolhimento do silêncio. Em tudo tentamos de tornar-nos pessoas íntegras- homens de coração puro, capazes de contemplar a Deus. Vê-Lo revelado nos sacramentos e nos irmãos, na palavra da Escritura e na palavras dos acontecimentos do dia a dia, nos hóspedes e no povo do nosso País. Nossa esperança porém vai além de tudo isso. Queremos ver a Deus assim como Ele é, segundo a promessa de São João.
Para chegar a esta visão, levamos uma vida enclausurada, observando os três votos da vida religiosa- obediência, castidade e pobreza- dentro de um compromisso da conversão contínua na comunidade. Nossa solidão monástica, contudo, não nos afasta da humanidade.Serve ao contrário para despertar em nós a experiência profunda da solidariedade com todas as pessoas em sua nobreza e em sua fraqueza, e um chamado a ficar de pé diante de Deus em nome de todas elas.
Horário da nossa jornada monástica
2:45 - Levantar-se
3:00 - Vigílias (ofício divino)
4:00 - Oração pessoal, meditação, leitura. Café da manhã.
6:00 - Laudes (ofício divino) com Missa.
7:00 - Ação de graças. Preparação para os trabalhos.
7:45 - Terça (ofício divino)
8:00 - Trabalho
12:15 - Sexta (ofício divino)
12:30 - Almoço. Tempo livre.
14:00 - Noa (ofício divino)
14:15 - Trabalhos ou estudos, aulas, reuniões.
17:15 - Vésperas (ofício divino). Jantar. Tempo livre - leitura, conferências.
19:15 - Completas (ofício divino)
19:30 - Repouso
Nos domingos e solenidades - Missa às 10:00h da manhã.
PESQUISA | ||
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AVISOS
MISSSA DE DOMINGO
A PARTIR DE 07: 30 hs
03/ JUNHO
SÃO CARLOS LWANGA
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011
PASTORAL DA CATEQUESE
PASTORAL DA JUVENTUDE
PASTORAL FAMILIAR
PASTORAL DA PESSOA IDOSA
PASTORAL DO BASTIMO
VINDE ESPIRITO SANTO
PASTORAL DA CRISMA
TERÇO DOS HOMENS
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
TODA 4ª FEIRÁS 19:00
VINDE A MIM OS CANSADOS
ALTAR VIRTUAL ACENDA SUA VELA
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SALMO ON-LINE
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LITURGIA DIÁRIA
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RÁDIO CANÇÃO NOVA FM
Usamos mal da imortalidade e isso nos fez morrer.
Cristo usou bem da mortalidade e isso nos faz viver.
(Santo Agostinho)